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Cobots e robótica colaborativa: benefícios na indústria

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cobots
11/03/2022

A cada dia surgem novas tecnologias, fazendo com que as pessoas precisem se adaptar, os cobots são um exemplo. Eles fazem parte da robótica industrial e surgiram para auxiliar os processos de produção e os colaboradores das fábricas

Prossiga com a leitura para entender o que são e quais os seus benefícios para a indústria. 

O que são cobots? 

Os cobots são robôs colaborativos. Foram desenvolvidos com o objetivo de trazer mais segurança e trabalhar em conjunto com as pessoas. 

A expectativa para os próximos anos é de que o seu uso cresça cada vez mais em todos os segmentos de manufatura. Nas linhas de montagem, as principais aplicações são:

  • Processos de empacotamento;
  • Final de linha;
  • Paletização;
  • Manutenção de máquinas como de moldagem por injeção;
  • Processos de montagem;
  • Inspeção de qualidade;
  • Abastecimento de máquinas de usinagem;
  • Recolha e colocação;
  • Embalagem e paletização;
  • Processos de retiradas de peças de injeção;
  • Processos de parafusamento;
  • Inspeção da produção;
  • Polimento;
  • Soldagem;
  • Colagem.

Assim, podem ser usados na produção de maquinário ou matéria prima para outros setores. Bem como também oferecer assistência para tarefas fisicamente exigentes, fornecendo amplificação de força, o que ajuda a prevenir lesões por esforço dos colaboradores.

Qual a diferença entre a robótica colaborativa e convencional?

Os robôs colaborativos trabalham de maneira conjunta com as pessoas, sendo o oposto dos convencionais que devem ficar separados seguindo normas específicas para garantir a segurança de todos.

Na robótica colaborativa, o dispositivo possui sensores para que se caso ocorra algum contato que apresente risco ao ser humano, ele automaticamente irá pausar qualquer processo que estiver fazendo, preservando a segurança de todos. 

Por isso, os cobots foram desenvolvidos para a robótica industrial, a fim de que exista a integração entre homem e máquina. Sendo assim, há a possibilidade de um ser humano trabalhar no mesmo ambiente que robôs. 

Além disso, o design dos robôs colaborativos é feito de maneira a minimizar o impacto, caso ocorra algum contato. Desse modo, os braços deles são totalmente arredondados. 

Já na robótica convencional, que está presente na indústria desde 1950, as máquinas convencionais foram projetadas para trabalhar em espaços que são totalmente isolados e cercados com dispositivos de segurança. Isso é feito para detectar a entrada de pessoas no local e evitar que algum acidente ocorra. 

Pode parecer radical, mas essa medida deve ser tomada pois eles trabalham em alta execução e com altas cargas, trazendo assim sérios riscos para a integridade física dos funcionários.

Os robôs afetam os empregos?

Desde que os robôs começaram a ser implementados nas fábricas, existe o estigma de que as pessoas vão perder seus empregos. Contudo, as indústrias  dependem de trabalho manual para funcionar. 

Segundo uma pesquisa do Boston Consulting Group, apenas 10% das tarefas foram realizadas por máquinas em 2015 em todas as oficinas de manufatura.

Isso prova que a robótica industrial veio para se tornar uma parceira dos colaboradores, para realizar um trabalho em conjunto e não para roubar os empregos das pessoas. 

Quais tipos de robôs colaborativos existem? 

Além dos cobots, que citamos até aqui neste conteúdo, existem outros tipos de robôs colaborativos: AGV e AMR. A seguir, confira quais são as diferenças deles:

AGV 

O AGV é um veículo guiado de forma automatizada. Sendo assim, para se mover, os robôs desse tipo precisam de guias, faixas ou fitas magnéticas, desse modo é necessário que se tenha um ambiente controlado. 

Estes estão sendo cada vez mais substituídos por robôs com tecnologia mais avançada, os chamados AMR.

AMR 

AMR são robôs móveis 100% autônomos. Eles só precisam de sensores e scanners para se mover. Ao contrário do AGV, não é necessário um espaço monitorado. Isso porque o AMR conta com sensores e câmeras embutidas. 

Além disso, eles conseguem até mesmo selecionar o melhor trajeto. São mais inteligentes, mais fáceis de programar e com maior flexibilidade. E ainda tem a função de coletar os dados sobre a produção.

Prós e contras dos cobots na indústria 

Os robôs convencionais possuem maior capacidade de carga. Já os cobots necessitam de bem menos espaço no layout da fábrica. Assim como também são mais fáceis de utilizar. Veja os prós e contras desse tipo de robô colaborativo:

Prós

  • Colaborativo e seguro: como falamos, é possível retirar os operadores humanos dos trabalhos perigosos, assim como reduzir funções repetitivas e que podem acarretar em acidentes. Tudo isso sem perder a capacidade de decisão e discernimento dos colaboradores.
  • Mais acessível que um robô convencional: os cobots têm um custo inferior aos robôs convencionais, possibilitando um aumento nos estoques de robôs industriais operando.
  • Programação fácil: mesmo operadores sem experiência conseguem configurar e operar rapidamente os robôs graças a tecnologia avançada dos cobots.
  • Implementação flexível: os cobots ocupam pouco espaço e também por serem leves são fáceis de serem implantados em diferentes locais e para diversas aplicações. Tudo isso sem ser preciso alterar seu layout de produção. Além disso, a sua migração para novos processos é rápida e fácil. 

Contras

Apesar de todos os benefícios citados acima,  os cobots possuem menor capacidade de carga. 

Os robôs convencionais por ficarem isolados têm capacidade de movimentar cargas de até uma tonelada. Já os cobots que trabalham no mesmo ambiente com os humanos, não podem movimentar tanto peso para evitar que uma possível colisão com a equipe possa causar danos.

Gostou de saber mais sobre cobots e robótica industrial? Aproveite para conferir agora o nosso conteúdo “Você está preparado para o futuro da Manufatura?”.